Já pensou em agradecer a Deus pelo ar que respira, desde que nasceu, sem que jamais lhe tenha faltado?
O ar está sempre à sua disposição, de graça.
Agradeça ao pai também a água que o dessedenta, o sol que ilumina o seu dia, dando-lhe oportunidade de trabalhar, a noite que lhe proporciona o repouso, a saúde, a alegria, os amigos…
O agradecimento é uma obrigação que não devemos jamais esquecer.
Torres Pastorino
]]>A Organização Ponto Terra deseja a todos parceiros, colaboradores, e defensores das causas ambientais uma virada de ano repleta de paz, alegrias e realizações.
]]>A startup Biotecam, especialista em biotecnologia e ambiente, acaba de lançar um tecido sustentável e vegano, feito a partir do cultivo de bactérias, chamado de Texticel. O desenvolvimento do produto é apoiado pela EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e o polo de inovação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFFluminense/ Campus Guarus), em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro.
Ricardo Remer, CEO da Biotecam, explica que tudo começou com uma demanda de representantes do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, que estavam interessados em desenvolver um projeto sobre tecnologia na moda. A startup já detinha técnicas de produção de biotecidos, originados do cultivo de bactérias que utilizam açúcar e outros resíduos para produzir e tramar nanofibras de celulose. Com o apoio técnico e financeiro da EMBRAPII, decidiram então desenvolver o projeto.
Entre as principais vantagens do biotecido vegano está a economia do uso de água no processo de produção, quando comparado a outros materiais. “Para cada m² de couro produzido, hoje são consumidos 50 mil litros de água, ao passo que o Texticel consome 50 litros de água para cada m². Quando comparado ao processo do couro, o consumo de água é infinitamente menor”, relata o CEO. Além disso, o tecido é biológico, vegano e dispensa o uso de produtos químicos complexos e perigosos em seu processo de fabricação.
]]>A União Europeia determinou que os automóveis movidos à combustão serão banidos do bloco até 2035. A mudança segue o que foi acordado entre nações e montadoras na COP26. A medida prevê o banimento de automóveis movidos a diesel e gasolina e pode ser uma grande oportunidade de mercado para automóveis elétricos e a biocombustíveis.
Informações divulgadas pela Reuters mostram que os países da União Europeia, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia acordaram que as montadoras precisam eliminar 100% das emissões de CO2 até o ano de 2035, algo que torna impossível vender novos automóveis movidos a combustíveis fósseis nos 27 países que compõe o bloco.
O novo acordo também inclui um corte de 55% de emissões de CO2 para novos automóveis vendidos em 2030, em comparação com os níveis de 2021. Algo que é muito superior ao objetivo anterior, de 37,5% de redução até o final do mesmo período.
]]>Um novo estudo destacou publicado na Nature Sustainability analisou a diferença nas emissões per capita de pessoas de diferentes espectros econômicos no mundo, no período de 1990 a 2019. Os resultados mostram que além das desigualdades sociais e econômicas na nossa sociedade, existe uma desigualdade enorme no que se refere às contribuições para a crise climática.
Dados revelam que 1% dos principais emissores foi responsável por quase um quarto de todas as emissões de gases de efeito estufa e que os 10% mais ricos são agora responsáveis por quase metade do total.
“Nas minhas estimativas de referência, acho que os 50% mais pobres da população mundial emitiram 12% das emissões globais em 2019, enquanto os 10% mais ricos emitiram 48% do total”, disse o autor do estudo, Lucas Chancel, da Escola de Paris.
O Laboratório Mundial de Desigualdade de Economia, por sua vez, afirmou que “desde 1990, os 50% inferiores da população mundial foram responsáveis por apenas 16% de todas as emissões, enquanto o 1% superior foi responsável por 23% do total”.
]]>Segundo levantamento da Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC) em 2021, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne por vontade própria pelo menos uma vez por semana. O estudo mais recente sobre o tema, realizado pelo IBOPE Inteligência em 2018, revela que 14% dos brasileiros se declaram vegetarianos. Esse número representa um aumento de 75% em relação ao mesmo levantamento feito em 2012.
Respeito pela vida animal, conscientização ambiental e busca por uma alimentação saudável e livre de riscos são os principais argumentos que pautam a existência do movimento vegano e vegetariano, que tem adquirido cada vez mais adeptos, inclusive provocando um impacto socioeconômico positivo, com o surgimento de novos mercados especializados, que atendam esse público desde a alimentação até a vestimenta, passando por produtos cosméticos, de higiene, farmacêuticos e diversos itens produzidos sem nada de origem animal.
Um estudo da Allied Market Research aponta que o mercado vegano foi avaliado em US$ 19,7 bilhões em 2020, apresentando expectativa de crescimento para mais de US$ 36,3 bilhões até 2030. Um levantamento encomendado pela CNN Brasil ao Ministério da Economia aponta que nos últimos 10 anos aumentou em 500% o número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome.
]]>Quando a primeira onda de covid-19 impediu reuniões em ambientes fechados na maior parte dos países, muitas cidades responderam rapidamente imaginando novas formas de viver em ambientes públicos externos. Conheça quatro cidades que se destacaram por algumas das inovações mais rápidas e arrojadas em favor dos pedestres durante a pandemia.
Paris, França
Funciona da cidade o projeto “cidade de 15 minutos”: um novo conceito de planejamento urbano, que permite aos moradores realizar todas as suas tarefas diárias deslocando-se pela distância equivalente a 15 minutos de caminhada ou de bicicleta. Além disso, Paris também pretende plantar 170 mil árvores até 2026, para resfriar a cidade e torná-la mais agradável e confortável para os pedestres.
Bogotá, Colômbia
Com forte cultura ciclística foram estabelecidos mais 84 km de ciclovias em Bogotá, aumentando a rede já existente, de 550 km. A Ciclorruta, como é conhecida, já é uma das maiores redes de ciclovias do mundo.
Milão, Itália
Milão adotou um plano para alargar as calçadas e expandir as ciclovias ao longo de 35 km de ruas então dedicadas ao tráfego de automóveis. Estas mudanças transformaram a cidade, trazendo com elas restaurantes e mercados ao ar livre, além de jardins urbanos.
San Francisco, Estados Unidos
San Francisco reagiu rapidamente ao início da pandemia ao lançar o programa Slow Streets (“Ruas Lentas”), usando sinalização e barreiras para limitar o tráfego e a velocidade dos automóveis em 30 corredores, a fim de facilitar o trânsito de pedestres e ciclistas. Dados coletados pela cidade indicam que o programa trouxe redução de 50% do tráfego de veículos. Nos dias de semana, houve aumento de 17% do tráfego de pedestres e um salto de 65% no de ciclistas.
O Parque do Ibirapuera completou recentemente 68 anos. Uma das áreas verdes mais famosas da cidade de São Paulo tem como meta ser o parque mais sustentável da América Latina até 2030. Para isso, é necessário investir em muitas ações, como a gestão de resíduos.
Uma parceria entre a Urbia, concessionária gestora do Parque, e a Braskem, vai repaginar as 500 lixeiras do parque para trazer informações mais claras sobre quais materiais, recicláveis ou orgânicos, podem ser descartados em cada uma.
O design também vai ser alterado e a abertura vai ser reduzida, para evitar que cascas de coco sejam misturadas com itens recicláveis, além de evitar que animais se alimentem de restos de alimentos.
Outra novidade é a instalação de coletores analógicos e digitais, com sistema de cashback, incentivando a população a fazer o descarte consciente de materiais recicláveis. Os coletores digitais funcionam com um sistema em que, a cada item descartado, a pessoa ganha pontos, que poderão ser trocados por benefícios dentro do Ibirapuera, tais como descontos nos restaurantes do parque.
]]>O primeiro serviço de trem a hidrogênio começou a operar na Alemanha, um feito inédito no mundo. A linha ferroviária 100% a hidrogênio estreou na pequena cidade de Bremervörde, perto de Hamburgo.
No total, serão 14 veículos que vão substituir locomotivas a diesel, no norte do país, em quase 100 quilômetros de linha. Além de Bremervörde, a linha regional atende as cidades de Cuxhaven, Bremerhaven e Buxtehude.
O primeiro modelo foi testado ainda em 2018. Isso porque os trens vêm sendo desenvolvidos há anos pela empresa francesa Alstom. A previsão era de lançamento da frota em 2021, mas a pandemia atrasou os planos. No segundo semestre deste ano, a operação começou enfim a rodar.
Além de eliminar a geração de poluentes, os novos trens têm a vantagem de terem autonomia de mil quilômetros, o que significa que só precisam ser reabastecidos uma vez por dia. Outro ponto importante é que a cidade de Bremervörde tem uma instalação de hidrogênio verde local.
]]>Incluir telhados verdes em pontos de ônibus para atrair polinizadores é a proposta do “Bee Bus Stops”. O projeto teve início na cidade holandesa Utrecht, em 2019, chegou ao Reino Unido e agora está sendo ampliado pela nação.
Diversos estudos apontam para o risco do desaparecimento dos insetos. Uma das pesquisas aponta que quase metade de todas as espécies de insetos do mundo está em rápido declínio e um terço pode desaparecer por completo. Tal fato afeta toda a humanidade. Entre os serviços ecossistêmicos prestados pelos insetos, estima-se que 75% das safras de alimentos e 90% das plantas dependem de alguma forma da polinização animal.
Promover práticas agrícolas sustentáveis é uma forma de reverter o declínio de polinizadores, mas os países também podem repensar em como tornar áreas urbanas mais “amigáveis” para os polinizadores. O projeto “Bee Bus Stops” se desenrola neste sentido.
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